'The Day Of The Doctor' em Revisão

30-11-2013 19:21

Foi há uma semana, a 23 de novembro, que foi emitido ‘The Day Of The Doctor’, o episódio especial de Doctor Who que celebrou o 50º aniversário da série.

Por muitos foi elogiado e por outros criticados, mas qual a avaliação real do episódio?

Bem, o episódio mostrou pela primeira vez o que muitos já ansiavam há algumas temporadas, na verdade desde o regresso de Doctor Who em 2005 com Christopher Eccleston, a Time War.

Era do conhecimento de todos o papel do Doctor na Time War e na destruição do seu planeta de origem, Gallifrey. O que não era conhecido era forma como este o tinha feito e como este tinha integrado a batalha, nem sequer a encarnação que o tinha feito.

Na verdade, o episódio introduziu John Hurt, como Doctor, exatamente a encarnação que lutou na Time War. O episódio mostrou também como este o fez e as implicações das suas ações nas encarnações futuras.

O episódio iniciou em termos de recordação com a abertura do primeiro episódio de 1963 e com uma primeira cena a relembrar essa primeira cena de ‘An Unearthly Child’. Também ‘Coal Hill School’ não ficou esquecido, tendo sido introduzido logo na primeira cena, mas agora com Clara a ser a estrela, como professora nesta.

A progressão do episódio continuou com o regresso de Jemma Redgrave como Kate Stewart e da UNIT e com mais alguns elementos alusivos à história de Doctor Who, como seja o mítico cachecol usado por Tom Baker, que foi utilizado por uma das personagens, membro da UNIT.

Chegaram as credenciais da Rainha Elizabete I e com elas as primeiras memórias da Time War, ainda pela voz de Matt Smith, no entanto não demorou a ser introduzido John Hurt, e com ele vem o regresso de Billie Piper, não como Rose, mas como a interface entre a poderosa arma e o próprio Doctor. Alegadamente, esta interface pode tomar qualquer forma, tomando no entanto a forma de alguém importante na vida futura do Doctor, a forma de Rose, ou mais especificamente, de ‘Bad Wolf’.

E mais uma introdução na história, o mítico fez, mas antes falemos da introdução de David Tennant na história, bem mais especificamente do 10º Doctor, que trouxe consigo a Rainha e também os Zygons, vilões que tiveram a sua última aparição na série clássica e que foram os vilões neste episódio.

Bem, o episódio continuou e não tardou até os três Doctors estarem juntos em ação, com três TARDIS em ação, estes lutaram juntos mais uma vez pela Terra, contra os Zygons. No entanto, continuou-se a caminhar para o final, e o grande momento chegou com o Doctor prestes a destruir Gallifrey, o seu planeta, chegaram as outras duas encarnações do Doctor, desta para o ajudarem, para este não ter que o fazer sozinho. No entanto, antes de o fazerem, Clara interrompe e uma visão é recebida, uma visão dada pela interface da máquina, que mostra a destruição em Gallifrey.

E entramos na reta final, com o 11º Doctor a ter uma ideia sobre como salvar Gallifrey e exterminar os Daleks, que disparavam sobre o planeta, assim a ideia dissemina-se pelas restantes encarnações que chegam em auxílio das três encarnações já presentes. Foram os treze, desde William Hartnell até Matt Smith, incluindo já Peter Capaldi, a ajudar. Todos tentaram congelar Gallifrey num ponto fixo no tempo e envia-lo para um universo paralelo, e assim os Daleks que cercavam o planeta iriam ser destruídos pela sua própria linha de fogo.

No entanto, a incerteza ficou… será que a ‘queda de Gallifrey’ não se deu e que o Doctor salvou o seu planeta?

Bem, para John Hurt e todas as encarnações que se seguiram o problema não se colocou, uma vez que estes não se iriam lembrar de tal feito, e apenas Matt Smith iria ter essa memória como Doctor.

No entanto, no final do episódio, uma misteriosa personagem interpretada por Tom Baker, o ‘curator’, que informa o Doctor que Gallifrey ainda existe e que está algures no universo.

A questão no final do episódio para muitos residiu nas implicações que o episódio poderia ter na história passada da série e se em algum ponto poderia por em causa as histórias anteriores.

Na verdade, tal poderia ter acontecido, mas sabemos que apenas a encarnação de Matt Smith se irá lembrar que Gallifrey está a salvo e que não foi destruída naquele trágico dia. Para todo o resto do universo, Gallifrey está destruído, e os time lords extintos, logo esse tipo de implicações é mínimo.

Falemos agora da opinião dos fãs, que na sondagem realizada pelo Whoniverso se mostrou muito positiva com mais de 50 % dos fãs a assumirem que ‘adoraram’ o episódio. No entanto, para alguns fãs, apesar do episódio ter sido bom, existiram alguns pormenores que permaneceram por explicar. Apenas cerca de 7 % dos votantes disseram não gostar do episódio.

Fica assim apresentado o nosso artigo de revisão a ‘The Day Of The Doctor’.