Werewolves, Gelth – Os nossos monstros existem! (I)

13-10-2014 18:31

No meio de tantos monstros que já nos foram apresentados há diferentes raças, diferentes constituições, diferentes objectivos (embora de uma forma geral e comum todos nos queiram subjugar e/ou matar) mas resumindo: há inimigos para todos os gostos.

Acontece que se temos alguns que talvez nunca teríamos imaginado, como os Dalek e os Cybermen, seres completamente alienígenas para nós, há outros que conhecemos bem e cuja presença existe com uma grande força na nossa cultura, de várias maneiras.

Tomemos como primeiro exemplo os lobisomens. Muitas são as histórias que se contam sobre estes seres, muitas delas ainda bem presentes nas sociedades actuais. Mas são, de alguma forma, intemporais: as histórias com lobisomens remontam à mitologia grega e persistem até hoje. Se pegarmos na sua presença em Doctor Who também nos deparamos com uma presença forte. Vários foram os doctors que os encontraram e em vários tempos. As suas características permanecem como as conhecemos: homens durante a maior parte do tempo e lobos nas noites de lua cheia, com a capacidade de transformar mais alguém num deles simplesmente com uma dentada.

 

 

Ao longo dos vários encontros que fomos acompanhando vemos vários tipos de lobisomens: Mags, por exemplo, no planeta Vulpana, com o sétimo Doctor (Sylvester McCoy) e Ace, ou mais recentemente – com o Tennant-Doctor – um Lupine Wavelength Haemovariform, mais forte, à prova de bala e que não se sabe bem se conseguiu morder a Rainha Victoria, o que seria engraçado porque a família real seria assim parcialmente lupina.

E mais, são uma das criaturas que o Doctor encontra na Land of Fiction, um pocket universe cheio de personagens fictícias como Gulliver ou os próprios lobisomens. Se bem que neste local também encontramos coisas mais curiosas, como puzzles e adivinhas ou até mesmo um Doctor Who, como o sétimo Doctor pode comprovar.

Também não poderíamos deixar de parte os Gelth. Seres agora gasosos depois de terem perdido os seus corpos durante a Time War. E estes não são mais do que fantasmas, pedaços incorpóreos de humanos que já o foram. Mais a mais ainda conseguem utilizar cadáveres para passear um pouco, em modo zombie.

 

 

São-nos apresentados logo na primeira temporada recente, com Christopher Eccleston como Doctor e com a mítica Rose de Billie Pipper em The Unquiet Dead. Episódio este, passado em Cardiff, com uma personagem que não posso deixar de referir: Gwyneth! Nome bastante parecido com Gwen não? Pois que a repetição desta atriz em Doctor Who e depois em Torchwood não passa despercebida e supostamente serão parentes – embora Gwen não tenha demonstrado as capacidades psíquicas da sua ascendente. Infelizmente.

 

Artigo da autoria de Júlia Pinheiro, colaboradora externa do Whoniverso